Francisco Venâncio
Linguagem de tudo, linguagem para nada
Francisco Venâncio propôs-se a chegar a Amares sem nada. A pesquisar o que pode crescer deste nada ou da sua relação com o Outro. O artista lança-se no vazio para encontrar a pureza do criar em coletivo, de verdadeiramente se inspirar na realidade e contexto Amares. De tudo, nada. De nada, tudo. De nada, nada. Um desenho de nada. Para nada. Um alfabeto para nada. Do alfabeto, nada. Linguagem de tudo, linguagem para nada. Antes. De um desenho, todos. De todos os desenhos, um só. De todos, nenhum. De um, vários. De vários, um. Bis. De nada, um. De um, mais que um. De mais que um, um. De um, nada. De nada, um desenho. De um desenho, outros. De outros, um. De um, uma coisa. De uma coisa, a coisa. De coisa, a forma (ou ao contrário?). De forma, a coisa. De coisa, a coisas. De coisas, nada. Desta coisa, nada. Não dá. Melhor começar.